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BOLETIM DA REGIÃO

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DEMARCAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL ATINGE 100 MIL FAMÍLIAS

quarta-feira, 3 de abril de 2013

/ Nova Mídia
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Demarcação de terras indígenas pode
ocupar 1/3 do Mato Grosso do Sul








Questão indígena: Produtores rurais de Iguatemi (MS) poderão perder suas propriedades em nova demarcação de terras indígenas. Agricultores têm até o dia 08 de abril para apresentarem a defesa das suas terras para a Funai. Os produtores organizam uma manifestação com audiência pública e carreata em Tacuru no próximo dia 05.
28 municípios do Mato Grosso do Sul são alvo de demarcação de terras indígenas. A Funai entrou com processo para reinvindicar uma área que chega a 1/3 do Estado, o que pode desalojar cerca de 100 mil famílias.

Os produtores rurais da região de Iguatemi têm até o dia 08 de abril para apresentar a defesa de suas terras. No entanto, Hilário Parisi, presidente do Sindicato Rural da cidade de Iguatemi, acredita que as medidas discutidas para conter a situação trarão resultados positivos. "Nós acreditamos que seremos vitoriosos", afirmou o presidente.

Segundo Parisi, os produtores já se reuniram para fazer um laudo antropológico da região, refutando a tese da Funai de que há resquícios indígenas. Cada produtor também está com seu advogado para trabalhar a parte jurídica.

No próximo dia 05, os produtores farão uma manifestação no município de Tacuru, que contará com uma carreata e uma audiência pública com políticos e representantes da Funai presentes.

Só na cidade de Iguatemi, 46 propriedades estão na área requerida pela Funai, o que representa 15% do município.

Confira abaixo mapa do relatório da Funai com a delimitação de áreas para demarcação de terras indígenas na região de Iguatemi e cone sul do Mato Grosso do Sul.

Fonte: Notícias Agrícolas // Kellen Severo, João Batista Olivi e Izadora Pimenta

Um dos argumentos centrais dos apoiadores da ampliação das demarcações de áreas indígenas é de que esses preservariam melhor o meio ambiente, ante seu vínculo com a natureza.

Porém, essa tese não tem se mostrado verdadeira na vida real, como se pode ver em vários casos de invasões promovidas por índios, FUNAI e ONGs.

Na Fazenda Curupaí, no Mato Grosso, pode-se comparar duas imagens do Google Earth. A primeira de 2003, mostra a área preservada, como está abaixo:


Já na segunda imagem, de 2011, é possível ver-se claramente o impacto ambiental negativo, com a degradação da área.


Mais grave ainda foi o ocorrido pela segunda vez na propriedade do Sr. Rosalino Weber, em Guaíra, no Paraná. A mata era preservada pelo proprietário há mais de trinta anos e o crime foi cometido com total descaso das autoridades, que não responsabilizam os autores quando se tratam de indígenas.

Abaixo as imagens dos incêndios criminosos em Guaíra.



Pode-se ver a parte de culturas prejudicada, além da parte natural.




Aqui a floresta sendo devastada pelas chamas, sem que ninguém tome providências para impedir o crime ambiental.



O resultado foi uma larga faixa de campo e de mata nativa queimada pela ação criminosa dos invasores.


Nesta imagem mais próxima, é possível ver as grossas nuvens de fumaça que queimaram campo de floresta preservada.



É preciso retirar da discussão indígena as visões românticas e dissociadas da realidade, que idealizam todos os indígenas no perfil roussoniano do bom selvagem e tentam atribuir-lhe antecipadamente qualidades que individualmente podem não ter.

É preciso exigir-se o respeito às leis por todos, evitando-se criar elites político-ideológicas que estejam acima do bem e do mal e que praticam crimes sob proteção do governo eventual.

É preciso, em verdade, um choque de realidade e de profissionalidade no trato da questão indígena, pois do contrário o que restará será o conflito, que interessa a todos os que não forem verdadeiramente brasileiros e que não respeitam a República.
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