A ferrovia, que terá 989 km, atravessa 33 (trinta e três) municípios, dos quais oito no estado de Mato Grosso do Sul e outros 25 no Paraná.
Em Mato Grosso do Sul a ferrovia passará pelos municípios de Maracaju, Dourados, Itaporã, Caarapó, Amambaí, Iguatemi, Eldorado e Mundo Novo. No Paraná, a ferrovia interceptará os municípios de Guaíra, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Maripá, Toledo, Cascavel, Tupãssi, Catanduvas, Ibema, Guaraniaçu, Nova Laranjeiras, Campo Bonito, Laranjeiras do Sul, Cantagalo, Marquinho, Candói, Goioxim, Irati, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Inácio Martins, Palmeira, Porto Amazonas, Balsa Nova e Lapa.
Outra via que será implantada no esta é a Ferrovia Norte-Sul é a que está em processo mais adiantado de estudo. Ela já encerrou a coleta de subsídios, realizou a reunião participativa em Dourados e avalia as sugestões apresentadas para eventual alteração no traçado. A ANTT já deu início ao processo de licitação para a contratação de alguns serviços técnicos. Em relação a Ferroeste, ela terá uma extensão de 990 quilômetros. Já passou por estudos iniciais e ingressa em fase de coleta de subsídios através de uma audiência pública a ser marcada.
A implantação das duas ferrovias deve causar queda de pelo menos 30% no custo total do produto industrializado em Dourados e região. A expectativa é do vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) Sidney Petteri Camacho. Ele explica que hoje o custo do transporte representa 50% do que a indústria gasta no produto final. São fretes, combustível e uma série de tributos que oneram o produto. Para ele, a implantação da ferrovia, vai diminuir custos da produção chegando 20% mais baratos ao consumidor final, além de aumentar a competitividade de Mato Grosso do Sul no cenário internacional. "O aumento da exportação significa mais emprego e mais renda para os municípios, Estado e União", destaca, observando que 60% do total produzido em MS ainda é feito pelo transporte rodoviário.
O Presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli, diz que a falta de logística é a principal dificuldade para o produtor que exporta. "Os custos são exorbitantes com o transporte rodoviário. Tanto os produtos que chegam quanto os que são exportados tem um custo muito alto. Para se ter uma idéia hoje o produtor precisa pagar o mínimo de 1 mil quilômetros até o Porto Paranaguá. As Ferrovias passando por Dourados vão impulsionar as exportações, diminuindo custos e aumentando a competitividade no mercado internacional. É mais desenvolvimento para o Estado.
O Presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli, diz que a falta de logística é a principal dificuldade para o produtor que exporta. "Os custos são exorbitantes com o transporte rodoviário. Tanto os produtos que chegam quanto os que são exportados tem um custo muito alto. Para se ter uma idéia hoje o produtor precisa pagar o mínimo de 1 mil quilômetros até o Porto Paranaguá. As Ferrovias passando por Dourados vão impulsionar as exportações, diminuindo custos e aumentando a competitividade no mercado internacional. É mais desenvolvimento para o Estado.