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BOLETIM DA REGIÃO

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"Paralisia Infantil" tem grande risco de voltar ao Brasil devido a baixos indíces de cobertura vacinal

terça-feira, 20 de setembro de 2022

/ Nova Mídia


Nos últimos dez anos, a cobertura vacinal da poliomielite, mais conhecida como "Paralisia Infantil" caiu de 96,5% (2012) para 61,3% (2021) no Brasil, um dado que acende o sinal de alerta, especialmente no momento em que a doença é detectada em alguns países.

No Brasil, não há registro de infectados desde 1989 e, em 1994, o país recebeu o certificado de erradicação emitido pela Opas/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde).

Atualmente, o Ministério da Saúde comanda uma campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente menor de 15 anos — a fim de melhorar os indíces de cobertura vacinal —, mas os dados do DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) mostram que a adesão não foi animadora: ficou abaixo de 50%.

Em razão disso, a campanha foi prorrogada até o dia 30 de setembro.

A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) disse nesta quarta-feira (21) que o Brasil, República Dominicana, Haiti e Peru correm um risco muito alto de reintrodução da poliomielite, já que a cobertura regional de vacinas para a doença caiu para cerca de 79%, o menor índice desde 1994.

A ameaça atual não decorre do vírus selvagem, mas do próprio vírus atenuado usado em uma vacina oral contra a doença. Depois que as crianças são vacinadas, elas eliminam os vírus nas fezes por algumas semanas. Em comunidades pouco vacinadas, esse vírus pode se espalhar e sofrer mutação de volta para uma versão prejudicial.

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