Foto : salatiel assis A pavimentação de rodovias de acesso do lado paraguaio é fundamental para desenvolver a região nos dois lados da ...
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Foto : salatiel assis |
A pavimentação de rodovias de acesso do lado paraguaio é fundamental para desenvolver a região nos dois lados da fronteira.
Tanto no Paraguai como Brasil e garantir estrutura para as cidades, o que atrai desenvolvimento econômico para a região e principalmente a geração empregos por conta do turismo de compras.
Na região paraguaia que faz fronteira com o Brasil, no Cone Sul de Mato Grosso do Sul, a luta é pela pavimentação de dois trechos de rodovias, um de aproximadamente 100 quilômetros interligando a cidade de Curuguaty a Ypêjhú, que faz fronteira com Paranhos no Brasil e outro ligando Cruzo Guarani a Pindoty Porã, distrito da cidade paraguaia de Corpus Christi.
A projeção para a pavimentação dos aproximados 41 quilômetros entre Cruzo Guarani a Pindoty Porã, que faz divisa com Sete Quedas no Brasil, já está em fase adiantada de elaboração, inclusive com projeto técnico pronto e só depende de vontade política para sair do papel.
A obra, orçada em 27,7 milhões de dólares, deverá ser executada com recursos do FOSSEN, um fundo de desenvolvimento criado pelos países integrantes do MERCOSUL, o Mercado Comum do Sul, com contrapartida de 15% do governo paraguaio, recurso esse que o governo do País já em tem caixa, segundo o vereador da cidade de Corpus Christi, Luiz Peralta.
Mobilização busca pavimentação da rodovia
Determinados a buscar o desenvolvimento da região, políticos, empresários, comerciantes e produtores rurais de Pindoty, Corpus Christi, que é apontado como um dos municípios grandes produtores de grãos do Paraguai e do município brasileiro de Sete Quedas, uniram forças para buscar a pavimentação da rodovia.
Com o objetivo de demonstrar união, até uma comissão foi formada para garantir representatividade junto aos órgãos governamentais paraguaios.
Para comerciantes, com asfalto Pindoty terá salto de desenvolvimento
Apesar de estar em pleno desenvolvimento, com novos estabelecimentos comerciais de produtos importados sendo construído em várias áreas, inclusive um Shopping Center que depois de pronto vai gerar 300 empregos, 50% deles para brasileiros, Pindoty Porã esbarra na falta de acessibilidade.
Para os turistas de compras, que vem do lado brasileiro, o acesso é tranqüilo, com vias pavimentadas, já para o local de onde vem a mercadoria para abastecer as lojas, os 41 quilômetros de estrada de chão é de estrada ruim e parte dela fica praticamente intransitável em dias de chuva.
“Com a implantação do asfalto de Cruzo Guarani a Pindoty as mercadorias chegarão por um preço menor aos lojistas por conta do frete e conseqüentemente os comerciantes também poderão vender por um preço mais baixo aos consumidores, possibilitando a disputa de igual para igual com outros centros comerciais paraguaios como Salto Del Guairá e Pedro Juan Caballero”, avalia o comerciante paraguaio, Diógenes Alvarez Ramirez, que há 27 anos tem comércio em Pindoty Porã e está bastante otimista com o pique de desenvolvimento comercial que o distrito paraguaio vem passando e como reflexo disso, também vem garantindo o desenvolvimento de Sete Quedas, do lado brasileiro da fronteira.
Para o brasileiro, Arnóbio Moreno, que é vereador em Sete Quedas e empresário, dono de mercados e postos de combustíveis em Pindoty Porã e Corpus Christi, cidade que fica a 20 quilômetros da fronteira e também está ansiosa, já que está na rota do asfalto, os efeitos do crescimento da economia do outro lado da fronteira já podem ser percebidos a olho nú do lado brasileiro, com investimentos na infraestrutura da cidade por parte da iniciativa privada.
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