A carreta conduzida por Isac Carlet, de 23 anos (foto). Ele foi preso em flagrante por uso de documento falso, em Amambai. (Fotos: Vilson Nascimento)
Vilson Nascimento
O caminhoneiro Isac Carlet da Silva, de 23 anos, foi preso por uma equipe da Polícia Militar Rodoviária Estadual (PRE) fazendo uso de uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa, na parte dessa quinta-feira, 8 de agosto, em Amambai.
Segundo a PRE, o rapaz, que é morador em Londrina, estado do Paraná, foi abordado quando passava pela base da Polícia Rodoviária, situada na Rodovia MS-156, entre Amambai e Tacuru, conduzido uma carreta tracionada pelo cavalo mecânico Iveco ano 2013/2013, cor branco, placas de Pouso Redondo-SC.
De acordo com a policia, durante a checagem os policiais não encontraram nenhuma irregularidade no veículo de carga, mas ao chegar a CNH do condutor perceberam que se tratava de um documento falsificado e, apesar de estar com a foto de Isac impressa, o nome existente no documento era de outra pessoa.
Segundo a PRE o nome era de um indivíduo que atende por Raul Evandro Simos, que já tem diversas passagens por crimes como, tráfico de drogas, estelionato e roubo de caminhões.
Motorista carregaria em Sete Quedas
Indagado pelos policiais, Isac Carlet teria relatado que havia acabado de deixar uma carga, segundo ele, de soja, no estado de Goiás e estaria se deslocando para a região de Sete Quedas, na fronteira com o Paraguai para apanhar outra “carga”.
Segundo teria relatado o motorista à PRE, ele deixaria a carreta com a chave na ignição em um determinado local em Sete Quedas, onde pessoas que ele afirma não conhecer pegariam o veículo de carga, carregaria e deixaria no mesmo local já carregado e pronto para seguisse viagem.
Isac teria relatado aos policiais que desconhecia que tipo de carga seria colocado na carreta.
Preso, ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai, onde foi autuado pelo delegado titular local, Dr. Marcius Geraldo Cordeiro, por uso de documento falso, que, segundo a polícia, acarreta, em caso de condenação, a uma pena que varia de 2 a 6 anos de reclusão (prisão).
De acordo com a PRE, apesar de não constar nenhuma irregularidade aparente durante checagem inicial, a carreta também acabou apreendida para ser submetida a perícia técnica.
Fonte: A Gazeta News
