
Em situação também alarmante estão as cidades de Amambai, Juti e Itaquiraí, onde o volume de chuva está bem acima do esperado para o mês. Em Itaquiraí, a Defesa Civil já registrou 330 milímetros no acumulado de novembro. O número supera em 108,6% a precipitação máxima já historiada, que era de 158,4 milímetros.

Em reunião com representantes da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Defesa Civil, Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) e Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), que aconteceu na manhã de hoje, o chefe da Casa Civil, secretário Sergio de Paula, afirmou que o Governo do Estado dará todo suporte aos municípios, auxiliando no levantamento dos estragos.
Com essa determinação, os municípios, por intermédio do Governo, poderão solicitar do Governo Federal recursos para reconstruir os pontos atingidos.

Em Juti, outra cidade atingida, homens trabalham na tubulação de água.
O prefeito de Tacuru, uma das cidades bem atingidas, Paulo Pedro Rodrigues, afirmou que vários pontos estão totalmente destruídos, incluindo área rural e aldeias indígenas.
“Muitas pontes foram destruídas, algumas parcialmente e outras totalmente arrasadas. Esse ano a chuva superou as expectativas. Nunca vi nada igual”, disse.
As rodovias, MS-295, que liga Tacuru a Iguatemi, e a MS-160, entre Sete Quedas e Tacuru, também foram atingidas. Uma cratera foi aberta com a força da água no quilômetro 1 da MS-160 e no quilômetro 8 da MS-295. “Uma casa também foi levada pela chuva e, além disso, o asfalto em vários pontos foi destruído”.
Segundo informações da defesa civil estadual, 13 municípios foram afetados e os que ainda estão fazendo os levantamentos da situação são: Iguatemi, Caarapó, Juti, Coronel Sapucaia, Japorã, Eldorado e Mundo Novo.
Conforme levantamento da defesa civil, 28 pontes foram destruídas sendo duas estaduais em Amambai e outras 18 pontes foram danificadas.
Ainda estão em levantamento os danos causados em rodovias estaduais e municipais. Na próxima semana, depois de todo o levantamento feito pela defesa civil, o governo estadual vai tomar a decisão de decretar ou não situação de emergência.
Fonte: Assessoria Governo