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SIG Prende Acusados de Estuprar e Degolar Jovem

Após trabalho de investigação, integrantes do SIG (Setor de Investigação Geral) da Delegacia de Polícia Civil local prendeu dos indígenas...

Após trabalho de investigação, integrantes do SIG (Setor de Investigação Geral) da Delegacia de Polícia Civil local prendeu dos indígenas, um de 21 e outro de 22 anos, acusados de estuprar e degolar uma jovem, também indígena, de 19 anos, em Amambai.
O bárbaro assassinato de Siléia Martins, de 19 anos, aconteceu no sábado, dia 30 de janeiro, na Aldeia Amambai, onde os acusados e a vítima residiam.
Uma mulher de 39 anos, Carmela Benites Ribeiro e um rapaz de 20 anos, Cledson Ricarte, também acusados de envolvimento no crime ainda estão soltos.
Carmela chegou a ser detida pela equipe de investigação, foi ouvida, indiciada em inquérito e liberada. Já Cledson está foragido, segundo a polícia.
O crime
Siléia foi encontrada morta no início da manhã do sábado, dia 30, em meio a uma pastagem às margens de uma estrada no interior da reserva indígena, após passar a madrugada bebendo com um grupo de amigos, entre eles os acusados.
Ela estava nua, com ferimentos no rosto e a garganta cortada e posteriormente foi constatado também ter sido vítima de abuso sexual.
Segundo levantou o SIG durante o curso das investigações, um possível ciúme por parte de Carmela pode ter sido o estopim para o brutal assassinato.
Embriagada e rejeitada pelos companheiros, que estariam a fim de “ficar” com Siléia, Carmela teria avançado e desferido um golpe de faca na jovem.
As agressões, inclusive os abusos sexuais, teriam continuado sendo praticados pelos acusados e por final, a jovem guarani-kaiowá acabou degolada.
As prisões
De acordo com a Polícia Civil, após ouvir testemunhas e levantar informações sobre a autoria do crime, o Setor de Investigação Geral montou uma operação e prendeu, na manhã dessa sexta-feira, dia 5 de fevereiro, dois dos acusados de envolvimento no assassinato, Jone Gonçalves, de 22 anos e Valdinei Alvarenga, o “Chinês”, de 21 anos.
Na Delegacia Jone Gonçalves confirmou sua participação no episódio que culminou com a morte de Siléia, disse que ele só transou com a jovem, mas não agrediu a vítima.
Jone foi categórico em apontar que Chinês foi quem degolou a indígena, tendo em vista que ela teria se recusado a transar com ele.
Já Chinês nega as acusações, mas segundo os investigadores, na hora da abordagem para efetuar a prisão, na manhã dessa sexta-feira, ele estaria agredindo fisicamente sua própria mãe e a ameaçava dizendo que “iria cortar sua garganta como havia feito com a mulher no final de semana anterior”.
No ato da prisão os policiais também encontraram em poder de Valdinei Alvarenga, o “Chinês”, uma porção de maconha.
Indagado o indígena disse que era para seu consumo próprio e que ele mesmo havia buscado a droga no Paraguai.
Segundo o delegado encarregado pelas investigações do caso, Dr. Mikaill Alessandro Gouveia Faria, todos os acusados foram indiciados em inquérito por homicídio qualificado.
O delegado informou também que representou pela prisão preventiva dos envolvidos junto ao Poder Judiciário.
A Polícia Civil trabalha agora para tentar descobrir se teve mais pessoas envolvidas no crime, que chocou a população da reserva indígena por conta da brutalidade.
fonte a gazetanews

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