Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) aponta que o pico do coronavírus, Professores
da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) aponta que o pico do coronavírus, que causa a Covid-19,
será no dia 10 de agosto As pesquisas realizadas pelos professores Erlandson Saraiva e
Leandro Sauer
O documento ressalta que no período de 30 de junho a 26 de julho, houve aumento de 170,11%
no número de casos em MS, que saltou de 7.965 para 21.514.
Já para Campo Grande, a situação é mais delicada. A estimativa dos pesquisadores, baseados
em modelos matemáticos, é de que o crescimento continue até o dia 23 de setembro, quando a
Capital pode bater os 86.325 casos. Só depois disso veríamos uma diminuição no número de
infectados pela Covid-19. “Os dados mostram que a quantidade de casos dobra em média a
cada 13 dias”, explicam os pesquisadores.
Já com relação aos leitos de UTI, é estimado para 16 de agosto a superlotação.
“Esses resultados mostram a necessidade de a população continuar seguindo as orientações
de especialistas da área da saúde para se manter o isolamento social sempre que possível.
Este procedimento é necessário para que as quantidades registradas em uma semana estejam
sempre abaixo da curva estimada. Pois somente desta maneira obteremos o desejado
“achatamento” da curva e evitaremos o colapso do sistema de saúde pública da cidade de
Campo Grande”, avaliam.
Situação
O último boletim epidemiológico, divulgado nesta terça-feira, indica que Mato Grosso do Sul
já tem 22.443 casos confirmados de Covid-19. Destes, 641 são de novos casos confirmados
em relação à última atualização. Então, quase metade (302) desses novos casos foi registrado
Ainda, Mato Grosso do Sul soma 328 mortes, um índice de letalidade de 1,5%. A maioria deles,
106, foram em Campo Grande. Outros 53 em Dourados e 31 em Corumbá.
Na macrorregião de Campo Grande, outro dado que preocupa as autoridades é a ocupação de