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BOLETIM DA REGIÃO

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POLICIA INVESTIGA SE GRAVIDA FOI ENTERRADA COM BEBÊ VIVO EM CALDAS NOVAS-GO

segunda-feira, 28 de abril de 2014

/ Nova Mídia


A Polícia Civil investiga se a gestante Ortenísia da Costa Dias, 28 anos, que morreu após passar três dias internada na Maternidade Municipal Amor Esperança, em Caldas Novas, no sul do estado, foi enterrada com o bebê ainda vivo. Segundo a investigação, a mulher não passou por uma cesariana para a retirada do feto, procedimento padrão nestes casos, e o corpo não foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Além disso, foi lavrada apenas a certidão de óbito da mãe.

O caso foi denunciado à polícia pelos familiares de Ortenísia, que acharam estranho o fato da mãe ter sido enterrada com o feto ainda na barriga e acreditam que houve falhas no atendimento médico, que poderiam ter resultado na morte do bebê. A pedido da delegada que investiga o caso, Sabrina Leles, o corpo foi exumado no domingo (27). Ortenísia estava de oito meses de gestação quando teria sofrido um infarto. Ela foi levada para o hospital no último dia 7 deste mês e permaneceu três dias hospitalizada. No último dia 10, a gestante não resistiu e morreu. A mulher era casada e deixou três filhos. “Estamos dispostos à busca da justiça e da responsabilização dos culpados”, disse o advogado que representa a família, Egonn Victor.
Procurada, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Caldas Novas informou que a Secretaria de Saúde do município vai convocar os profissionais envolvidos no atendimento para verificar se havia possibilidade do feto ter sido salvo com vida.
Após denúncias dos familiares da gestante, a delegada Sabrina Leles pediu a exumação do corpo para esclarecer o momento da morte do feto. “A família ficou na dúvida quanto à causa da morte da mãe e se o óbito do bebê aconteceu antes ou depois. Como isso não foi respondido por meio de um exame cadavérico, já que não foi solicitada a presença do IML no local, nós tivemos a necessidade dessa exumação para os exames”, explicou.
A exumação do corpo foi realizada no domingo pela Polícia Técnico-Científica e acompanhada por familiares e amigos. Segundo o médico legista Gláucio Madeira, a previsão é de que os primeiros resultados sejam divulgados em dez dias. “O que se procura saber é qual a causa da morte da mãe, do feto e se a morte do bebê aconteceu antes ou depois da mãe”, disse.
Segundo a delegada, os profissionais responsáveis pelo atendimento à mulher serão convocados para esclarecimentos. “Através da oitiva, nós chegaremos a forma com que essa senhora foi atendida, os procedimentos médicos que foram adotados, para que a gente possa identificar se houve, ou não, negligência”, ressaltou Sabrina.

( Fonte / Texto : g1.com/tvanhaguera)
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