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BOLETIM DA REGIÃO

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Confronto Entre Indígenas e Seguranças de Fazenda Termina Com Um Morto e Vários Feridos em Corpus Christi

domingo, 15 de junho de 2014

/ Nova Mídia


Uma pessoa morta, cerca de 14 feridos e dois detidos, é o balanço final do confronto, que aconteceu em uma fazenda localizada no distrito de Corpus Christi, departamento de Canindeyú,  nas Proximidades de Pindoty Porã. O confronto aconteceu entre seguranças particulares e indígenas reivindicando a posse das terras área conhecida como Laguna S.A.

O Confronto teve como vítima Riquelme Fernando Franco (25), ele que era guarda de segurança privada da localidade, onde 200 famílias, da etnia Ava Guarani, invadiram a localidade, logo após serem expulso pela polícia em 20 de maio, informou o oficial de policia Carlos Osorio.

Ele acrescentou ainda que até agora, já prendeu dois seguranças após os eventos, que começou de madrugada, e que o caso está sendo investigado pelas autoridades locais.

De acordo com Osorio, a versão dos indígenas dos ouvidos é que eles foram atacados por guardas de segurança, enquanto os seguranças afirmam que o ataque veio dos nativos, e eles tiveram que se defender, disparando balas de borracha.

De acordo com a fonte policial, quatro foram feridos por tiros de arma de fogo, e 10 indígenas foram atingidos por balas de borracha.

A Policia declarou que o guarda morto tinha um tiro na cabeça. E que os indígenas ainda incendiaram um veículo da empresa durante os incidentes.

Os nativos tinham sido expulsos em 20 de maio em uma fazenda  de 4.613 hectares durante uma operação policial.

De acordo com este grupo indgena, durante a operação policial de mais de 100 casas, templos e locais sagrados dos povos indígenas foram destruídos.
Oito dias depois, a empresa informou que os índios haviam ocupado o local novamente.

O gerente da empresa, David Morandini, em seguida, disse que os índios ocuparam o local armados e efetuando disparos contra os seguranças do local e funcionários da empresa, que tiveram que fugir do local para evitar ser atingido pelos disparos.


A empresa diz que os índios já tem uma área de 2.600 hectares que anteriormente eram expropriadas.

Fonte : Fiscalia e ABC Color
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