Uma pessoa morta, cerca de 14
feridos e dois detidos, é o balanço final do confronto, que aconteceu em uma
fazenda localizada no distrito de Corpus Christi, departamento de Canindeyú, nas Proximidades de Pindoty Porã. O confronto
aconteceu entre seguranças particulares e indígenas reivindicando a posse das
terras área conhecida como Laguna S.A.
O Confronto teve como vítima Riquelme
Fernando Franco (25), ele que era guarda de segurança privada da localidade,
onde 200 famílias, da etnia Ava Guarani, invadiram a localidade, logo após serem
expulso pela polícia em 20 de maio, informou o oficial de policia Carlos
Osorio.
Ele acrescentou ainda que até
agora, já prendeu dois seguranças após os eventos, que começou de madrugada, e
que o caso está sendo investigado pelas autoridades locais.
De acordo com Osorio, a versão dos
indígenas dos ouvidos é que eles foram atacados por guardas de segurança,
enquanto os seguranças afirmam que o ataque veio dos nativos, e eles tiveram
que se defender, disparando balas de borracha.
De acordo com a fonte policial,
quatro foram feridos por tiros de arma de fogo, e 10 indígenas foram atingidos
por balas de borracha.
A Policia declarou que o guarda
morto tinha um tiro na cabeça. E que os indígenas ainda incendiaram um veículo
da empresa durante os incidentes.
Os nativos tinham sido expulsos
em 20 de maio em uma fazenda de 4.613
hectares durante uma operação policial.
De acordo com este grupo indgena,
durante a operação policial de mais de 100 casas, templos e locais sagrados dos
povos indígenas foram destruídos.
Oito dias depois, a empresa
informou que os índios haviam ocupado o local novamente.
O gerente da empresa, David
Morandini, em seguida, disse que os índios ocuparam o local armados e efetuando
disparos contra os seguranças do local e funcionários da empresa, que tiveram
que fugir do local para evitar ser atingido pelos disparos.
A empresa diz que os índios já
tem uma área de 2.600 hectares que anteriormente eram expropriadas.
Fonte : Fiscalia e ABC Color