A Polícia Civil prenderam nessa quarta-feira, 18 de outubro, por força de mandado de prisão expedido pela Justiça, um homem de 36 anos, acusado de violentar a própria enteada, em Amambai.
O autônomo, cujo nome e imagem não iremos divulgar como o objetivo de preservar a identidade da vítima, segundo relatos constantes na ocorrência policial, abusava sexualmente na menina, hoje com dez anos, desde os cinco anos de idade.
O caso veio à tona na segunda-feira, 16 de outubro, através da escola onde a jovem estuda, após a menina, em forma de desabafo, contar a uma professora, sobre os abusos sofridos.
Na ocasião ao ser informada, a direção da instituição de ensino levou o caso ao conhecimento da Polícia Civil que passou a proceder às investigações.
À polícia a criança teria relatado que os abusos por parte do padrasto aconteciam sempre em período noturno, quando a mãe da vítima, que toma medicamento calmante, por conta disso teria sono pesado, estava dormindo.
De acordo com relatos da vítima à polícia, no início o acusado mostrava os órgãos genitais a ela, posteriormente passou a tocar nas partes intimas da menina com os dedos, a língua, até supostamente evoluir para a prática de sexo anal.
Consta na ocorrência policial também que o indivíduo não teria praticado sexo vaginal com a vítima, somente passava o pênis e ejaculava sobre as partes intimas da menina.
Vítima era ameaçada
A menina também teria relatado para a polícia, segundo a ocorrência policial, que nunca contou os abusos sofridos a sua mãe, tendo em vista que o padrasto ameaçava matar ela e sua mãe, caso ela viesse a contar para a mãe ou para outra pessoa sobre os abusos que vinha sofrendo ao longo dos anos.
Em contato com a reportagem do A Gazetanews, a mãe da vítima, que convivia com acusado há nove anos e inclusive tem outra filha, fruto dessa relação, disse que jamais desconfiou que a menina vinha sofrendo abuso por parte do marido.
Segundo a mulher a jovem nem se quer insinuou algo que levantasse suspeita e o relacionamento entre o acusado e a vítima era normal como de pai para filha.
Diante dos relatos da vítima e as evidências, segundo a polícia, levantadas por laudo médico, o delegado encarregado pelas investigações do caso, Dr. Fabrício Dias dos Santos, representou pela prisão preventiva do acusado.
O pedido foi deferido pelo juiz nessa quarta-feira e ainda nessa quarta o acusado, que segundo a polícia nega todas as acusações, acabou preso.
Exposição
A Polícia Civil deverá instaurar procedimento para apurar responsabilidades sobre a exposição, em redes sociais, da imagem de uma menina de dez anos, segundo aponta o curso das investigações, vítima de suposto estupro praticado pelo padrasto, em Amambai.
A informação é do delegado adjunto de Polícia Civil no município, Dr. Fabrício Dias dos Santos, que atua nas investigações do caso.
Além da menor, vítima no inquérito que apura o caso, também foram expostas em grupos de WhatsApp a mãe e a irmã da vítima, também menor de idade.
De acordo com o delegado, tal exposição configura crime, tanto para a pessoa que expôs as imagens, quanto para quem compartilhou o material ilícito.
Fonte: A Gazeta News