De acordo com o registro policial, a tutora do cão, de 43 anos, não estava em casa quando a cachorra foi agredida, mas vizinhos relataram que o autor do crime foi o leiturista de água.
Após receber a
denúncia, policiais fizeram buscas pelo suspeito na região, mas não conseguiram
localizá-lo. Horas depois, o leiturista procurou o quartel da Polícia Militar
para contar sua versão sobre os fatos.
O homem de 61 anos
contou que há cerca de um mês foi mordido pela cadela e avisou a proprietária,
mas ela não tomou nenhuma atitude e sequer prendeu o animal. Segundo ele, na
tarde de sábado, enquanto fazia a leitura da água, foi novamente atacado pelo
animal.
Diferente da
primeira vez, o homem pegou um pedaço de madeira que estava no chão para se
defender e acertou a cabeça do animal antes de ser mordido. Com o golpe, ela
apagou imediatamente.
Em depoimento, o
homem afirmou que não tinha intenção de matar e ao notar que o animal estava
desacordado, tentou reanimá-lo jogando água, mas sem sucesso. Garantiu também
que apenas se defendeu e que decidiu procurar a polícia para contar a história
porque não tinha ninguém na casa em que tudo aconteceu.
Tanto
a dona da cachorra, quanto o autor do crime, foram levados para a delegacia,
prestaram depoimento e foram liberados. O caso foi registrado na delegacia de
Polícia Civil do município como omissão de cautela e maus-tratos e será
investigado.