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BOLETIM DA REGIÃO

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CASO JOGADOR HUGO: Réu por matar e esquartejar jogador confessa crimes e alega legítima defesa

sexta-feira, 1 de março de 2024

/ Nova Mídia

FÓRUM DE SETE QUEDAS 

 

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Em interrogatório na tarde desta quinta-feira (29), Danilo Alves Vieira da Silva, 20, réu pelo assassinato do jogador de futebol Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, de 19 anos, quebrou o silêncio oito meses após o crime. Ele confessou ter matado e esquartejado a vítima, mas alegou que agiu para defender Rubia Joice de Oliver Luivisetto, 21, durante briga. 

Danilo negou que tivesse relacionamento sério com Rubia e diz que os dois se encontraram em um posto de combustíveis em Pindoty Porã, cidade paraguaia que faz fronteira com Sete Quedas – a 468 km de Campo Grande –, onde acontecia uma festa. Hugo também estava no local.

O réu afirmou ainda que foi convidado pela jovem para ir até a casa dela e aceitou. Um amigo de Rubia estava com o casal, Cleiton Torres Vobeto, 22, conhecido como “Maninho”, a quem Danilo não poupou acusações durante o depoimento.

O acusado de homicídio narrou que Maninho foi dormir em um dos quarto da casa de Rubia, enquanto ele e a “ficante” entraram para o quarto dela, mas em determinado momento, Hugo invadiu o cômodo. Houve uma briga e para evitar que os dois rapazes lutassem, segundo Danilo, a jovem começou a empurrar o ex para fora de casa. Os ânimos se exaltaram mais ainda e neste momento, ele pegou a arma e atirou contra o jogador. 

Embora em reprodução simulada do crime, feita com a participação de “Maninho”, a Polícia Civil e a perícia tenham entendido que Hugo foi morto com tiro na nuca, Danilo afirma que disparou contra a testa do rival, por cima da cabeça de Rubia, quando ela tentava conter o ex. Ele também nega que tenha levado a vítima agonizado até a beira do rio e atirado mais vezes, como diz a investigação.

O rapaz afirmou que havia deixado sua arma debaixo do travesseiro quando se deitou com Rubia e justificou: “Quando se tem arma, tem que estar com ela próxima da gente”, disse na audiência, conforme apurado pela reportagem.

O réu explicou ainda que na região muita gente usa arma para segurança pessoal e afirmou ainda que Hugo estava armado no dia do crime.

Danilo acusou Maninho de ter dado a ideia de se livrar do corpo e também de ter sido o amigo de Rubia quem iniciou o esquartejamento do corpo de Hugo depois que os dois jogaram o cadáver na água e perceberam que ele não afundaria.

A acusação 

Até esta semana, a ação penal tramitava em sigilo. Mas, de acordo com o que foi divulgado pela investigação, Hugo saiu da festa no posto de combustíveis naquela madrugada, e foi deixado por amigos na casa da ex-namorada e então “sumiu”. A família procurou a polícia e registrou um boletim de desaparecimento. 

Uma denúncia anônima levou às buscas pelo jogador ao Rio Iguatemi. O Corpo de Bombeiros trabalhou intensamente, sem sucesso nos três primeiros dias, mas depois, chegou a “Maninho” – amigo de Rubia, que confessou ter ajudado na ocultação do cadáver. Ele apontou onde o corpo do jogador foi desovado, um ponto do rio que passa por dentro da propriedade rural da família de Danilo.

No dia 2 de julho, bombeiros passaram a localizar partes do corpo da vítima. Foi então que a brutalidade do crime: os envolvidos haviam cortado a vítima em pequenos pedaços.

A moça também afirmou que o “ficante” e o amigo foram os responsáveis por colocar o corpo de Hugo na carroceria do veículo dela e se livrarem do cadáver. Disse que não sabia o que havia sido feito do corpo, muito menos do esquartejamento. 


CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS



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