Mais dois municípios sul-mato-grossense terão a
vacinação contra o novo coronavírus fiscalizada
pelas promotorias de Justiça. Conforme publicação no Diário Oficial do MPMS (Ministério Público de
Mato Grosso do Sul), Cassilândia e Brasilândia deverão prestar informações sobre o processo de
imunização. O trabalho é feito para evitar que haja irregularidades na destinação das doses.
Em Nioaque, a aplicação irregular já virou alvo de investigação contra o próprio prefeito.
Valdir Júnior, do PSDB e de 37 anos, admitiu ter passado à frente e sido imunizado durante
vacinação na Aldeia Brejão. Como justificativa, afirmou que foi vacinado para incentivar a população
indígena que estaria resistente.
Com o início da vacinação nesta semana em vários pontos do Estado, as promotorias começaram
a abrir procedimentos para acompanhar, por exemplo, o gerenciamento das doses recebidas. Nos
procedimentos administrativos abertos, são solicitadas das prefeituras informações sobre o cadastro
dos grupos prioritários e até em relação às doses recebidas. O trabalho é feito para que ninguém
fure a fila, cujos beneficiários foram definidos pelo Ministério da Saúde.
Nessa primeira etapa, a vacinação em MS conta com 158,7 mil doses destinadas a indígenas
aldeados, idosos em situação de acolhimento e profissionais que atuam na linha de frente da
pandemia.
Foto: Henrique Arakaki, Midiamax