Uma menina de sete meses morreu na tarde de ontem depois que teria sido violentada sexualmente por um primo de 15 anos. O crime aconteceu ...
Uma menina de sete meses morreu na tarde de ontem depois que teria sido violentada sexualmente por um primo de 15 anos. O crime aconteceu numa casa no Jardim Pantanal, em Dourados. O menor confessou ter introduzido os dedos na vagina e no ânus da vítima, de acordo com o delegado Rinaldo Gomes Moreira, que o autuou e apreendeu. As mães da criança e do acusado são primas e vivem na mesma residência. Na hora da violência, nenhum maior estava presente.
Segundo o delegado, às 14h30 de ontem o acusado e a mãe da vítima foram até o 1º Distrito Policial para registrar um B.O (Boletim de Ocorrência). Eles queriam que a polícia esclarecesse os motivos da morte da criança. A menina faleceu no HV (Hospital da Vida), depois de ter tido hemorragia.
As suspeitas da polícia começaram a partir do comportamento do adolescente. “Ele se mostrava impaciente, nervoso e querendo ir embora”, explicou Moreira. Segundo o delegado, o menor foi interrogado na presença da tia (mãe da vítima) e de uma conselheira tutelar e confessou ter praticado o crime. “Ele narrou que após ter levado a criança até o posto de saúde, chegando em casa, fazendo a troca da fralda, praticou o ato”.
Depois disso a menina teria começado a apresentar problemas. Em seguida, o adolescente recorreu a uma vizinha que a levou ao hospital. “Fomos ao Hospital da Vida e a equipe médica informou que a criança tinha hematomas pelo corpo e sinal de penetração”, informou Moreira. “Ele [adolescente] fala que não foi um ato sexual, mas de curiosidade”.
Mesmo com a confissão do menor, a família ainda não acredita que ele praticou o crime. Enquanto a mãe da vítima crê que a criança morreu por causa do atendimento prestado no posto de saúde, seus pais o defendem. “Ele me ligou e disse: pai, eles estão querendo que eu assuma coisa que eu não fiz”, afirmou o pai do acusado em referência à polícia. “Ele é um menino que nunca me deu trabalho. Sempre cuidou dos irmãos para a gente ir trabalhar”.
Na casa onde ocorreu a violência estavam quatro irmãos – um menino de 13 anos e três meninas de sete, quatro e um ano - do acusado, além da vitima. Mas segundo o pai do adolescente, o crime pode ter sido praticado por outra pessoa. “Ele só tem um problema, que é sempre assumir as bagunças dos outros”, afirma ressaltando que filhos de vizinhos também estavam no local.
Para o delegado, contudo, não há dúvidas de que o adolescente praticou o crime. “Ele [pai do acusado] está fazendo o papel de pai”, avalia. Para Moreira, trata-se de um estupro de vulnerável seguido de morte. Além do exame necroscópico, também haverá perícia numa fralda descartável e em uma roupa conhecida como “mijãozinho”.
O menor será transferido para a Deaji (Delegacia de Atendimento à Infância e à Juventude e Idoso), em Dourados. Em seguida, será encaminhado para a Unei (Unidade Educacional de Internação) Laranja Doce. O advogado da família, Nilson Alexandre Gomes, disse que aguarda o resultado dos exames (que serão feitos na vítima e no acusado) para traçar uma linha de defesa.
Segundo o delegado, às 14h30 de ontem o acusado e a mãe da vítima foram até o 1º Distrito Policial para registrar um B.O (Boletim de Ocorrência). Eles queriam que a polícia esclarecesse os motivos da morte da criança. A menina faleceu no HV (Hospital da Vida), depois de ter tido hemorragia.
As suspeitas da polícia começaram a partir do comportamento do adolescente. “Ele se mostrava impaciente, nervoso e querendo ir embora”, explicou Moreira. Segundo o delegado, o menor foi interrogado na presença da tia (mãe da vítima) e de uma conselheira tutelar e confessou ter praticado o crime. “Ele narrou que após ter levado a criança até o posto de saúde, chegando em casa, fazendo a troca da fralda, praticou o ato”.
Depois disso a menina teria começado a apresentar problemas. Em seguida, o adolescente recorreu a uma vizinha que a levou ao hospital. “Fomos ao Hospital da Vida e a equipe médica informou que a criança tinha hematomas pelo corpo e sinal de penetração”, informou Moreira. “Ele [adolescente] fala que não foi um ato sexual, mas de curiosidade”.
Mesmo com a confissão do menor, a família ainda não acredita que ele praticou o crime. Enquanto a mãe da vítima crê que a criança morreu por causa do atendimento prestado no posto de saúde, seus pais o defendem. “Ele me ligou e disse: pai, eles estão querendo que eu assuma coisa que eu não fiz”, afirmou o pai do acusado em referência à polícia. “Ele é um menino que nunca me deu trabalho. Sempre cuidou dos irmãos para a gente ir trabalhar”.
Na casa onde ocorreu a violência estavam quatro irmãos – um menino de 13 anos e três meninas de sete, quatro e um ano - do acusado, além da vitima. Mas segundo o pai do adolescente, o crime pode ter sido praticado por outra pessoa. “Ele só tem um problema, que é sempre assumir as bagunças dos outros”, afirma ressaltando que filhos de vizinhos também estavam no local.
Para o delegado, contudo, não há dúvidas de que o adolescente praticou o crime. “Ele [pai do acusado] está fazendo o papel de pai”, avalia. Para Moreira, trata-se de um estupro de vulnerável seguido de morte. Além do exame necroscópico, também haverá perícia numa fralda descartável e em uma roupa conhecida como “mijãozinho”.
O menor será transferido para a Deaji (Delegacia de Atendimento à Infância e à Juventude e Idoso), em Dourados. Em seguida, será encaminhado para a Unei (Unidade Educacional de Internação) Laranja Doce. O advogado da família, Nilson Alexandre Gomes, disse que aguarda o resultado dos exames (que serão feitos na vítima e no acusado) para traçar uma linha de defesa.
diarioms






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