Local onde o indígena foi assassinado no dia 22 de junho Salatiel Assis – Drt - 570 O acusado de assassinar o indígena Celso Fi...
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Local onde o indígena foi assassinado no dia 22 de junho |
Salatiel Assis – Drt - 570
O acusado de assassinar o
indígena Celso Figueiredo, de 34 anos, em uma fazenda, no município de Sete
Quedas, alegou inocência ao sair da Delegacia de Sete Quedas, após a fiança de
10 salários mínimos ser paga. O valor foi arrecadado entre um grupo de
produtores rurais da região, ao manter contato com o acusado e sentirem que o
mesmo deve provar sua inocência em liberdade. ”Não podemos deixar que um
trabalhador, fique preso, sem ter cometido crime” disseram os produtores rurais
que participaram do movimento.
O Trabalhador Rural, Ivonei Gabriel Vieira, 35 anos, é
empregado da Fazenda Califórnia, local onde o indígena foi assassinado no
último dia 12 de junho, em uma emboscada praticada por um homem encapuzado.
Segundo o trabalhador rural que mora na região mais de 10
anos trabalhando em fazendas, e a mais de 2 anos trabalhando na fazenda Califórnia,
sempre teve bom relacionamento com todos na região, nunca teve conflito com
ninguém. Ivonei disse que conhecia o indígena apenas de passagem, e que o mesmo
prestou serviços na fazenda por aproximadamente 30 dias e que nunca teve
conflito com o mesmo e nem com seus familiares, e que encontrava o indígena
pela fazenda mas que sempre tiveram passagens amigáveis, não só ele como todos
os funcionários da fazenda.
Ainda segundo Ivonei, no dia do fato, realizou seus
trabalhos normalmente como de costume, pois não tinha conhecimento do
assassinato. Por volta das 4 da manhã fez seus trabalhos do dia a dia, que era
a vistoria dos animais na mangueira, sempre acompanhado do seu parceiro de
lida. Por volta das 8 da manhã encontraram um grupo de indígenas em uma estrada
no interior da fazenda, os mesmos disseram que estavam se dirigindo ao local
onde um índio havia sido morto. Os dois empregados acompanhar os indígenas e
posteriormente a policia que já chegava ao local. Permaneceram ali juntamente
com os indígenas e os policiais até retirada do corpo do local, que ficava em
um local distante da seda da mesma.
Quanto às acusações o trabalhador rural, alega que a arma
apreendida em sua residência era para a defesa da sua família, e que felizmente
nunca teve que usá-la para este fim. E que o suposto sangue encontrado em uma
peça de roupa, e uma tinta vermelha usada para marcar animais vacinados. E que
tudo será provado com os resultados dos laudos periciais que foram requisitados
pela Policia Civil.
“Eu sou um
trabalhador que nunca tive problema com ninguém, e tenho certeza
que isso ira se provar. Isso me prejudicou muito, eu e minha família, por isso
quero que tudo se esclareça o mais rápido possível. Não sei se minha vida
poderá voltar ao normal, mas preciso mostrar que sou inocente” finalizou.
Se ficar provado a inocência... Danos morais no estado!
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