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BOLETIM DA REGIÃO

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PC de Paranhos Investiga Exercício Ilegal da Medicina no Município

sexta-feira, 5 de abril de 2013

/ Nova Mídia
Baixe pc Paranhos.jpg (412,5 KB)A Polícia Civil de Paranhos, através do Delegado de Polícia Rinaldo Moreira está investigando crimes de Falsidade Ideológica e Exercício Ilegal da Medicina ocorridos no município. Segundo se investiga, um Pastor Evangélico e um então estudante de Medicina, teriam atendido várias pessoas em uma ONG denominada “Casa de Davi”, localizada em Paranhos. Várias pessoas estão sendo ouvidas, entre elas pessoas que foram atraídas pela voluntariedade da Associação de Dedicação e Assistência Voluntária à Infância e Adolescência – Casa de Davi, quando no ano passado, em finais de semana, tais pessoas agiam como médicos, junto a um médico que fazia parceria com a ONG. Segundo testemunhas e cópias de receitas confeccionadas com timbre da Casa de Davi e receitas controladas trazidas pelo médico oficial da Secretaria de Saúde de Angélica/MS, juntados no Inquérito Policial, o pastor Luiz Odenil de Souza e o estudante de medicina na época Luciano Wagner Rodrigues, faziam pré-atendimentos e atendimentos que deveriam ser feitos por médicos ou enfermeiros, aferindo pressões arteriais, exames biométricos, prescrevendo receitas, além de visitas residenciais feitas pelo pastor nas casas dos atendidos, quando novamente fazia os trabalhos de medicina ou enfermagem, inclusive ministrando remédios a pacientes, havendo informações de que alguns pacientes recoerreram a centros de saúde por motivos de alm atendimento ou atendimento insatisfatórios pelos pelos investigados. Segundo o delegado Rinaldo Moreira, ambos também estão sendo investigados por Falsidade Ideológica, haja vista várias receitas com assinaturas divergentes ou falsificadas, no carimbo do médico Vicente Jonas Araújo Maciel, que mantinha parceria com a ONG. Segundo ainda a Autoridade Policial, a justificativa dos investigados não os exclui da responsabilidade criminal, haja vista legislação específica que determina que para qualquer atendimento médico praticado por aluno de medicina, ainda que de forma gratuita, deve ser feita através de convênio entre a Instituição de Ensino Superior (IES), com a presença do preceptor (médico) responsável, com a Entidade de Saúde, o que não é o caso da ONG investigada e ainda, deve o aluno informar sua condição de estudante de medicina. Várias diligências ainda estão para serem feitas, como para se saber sobre quantos medicamentos foram entregues através dos meios fraudulentos junto aos órgãos públicos de saúde entre outras. Os crimes de Exercício Ilegal da Medicina e Falsidade Ideológica podem chegar até 5 anos de prisão.
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