Na última sexta-feira
dia 19 de abril reuniram-se na sede da FAMASUL (Federação de Agricultura e
Pecuária do MS) em Campo Grande, 25 presidentes dos sindicatos rurais das
cidades envolvidas com as demarcações indígenas.
A FAMASUL tem
colaborado dando total apoio e suporte aos sindicatos de acordo com o diretor secretário Ruy Fachini, a ação da Funai, além de
não beneficiar o indígena, provoca desvalorização da terra, afasta
investimentos e desestimula o agronegócio.
Nos próximos dias será
feito um grande manifesto em Brasília com data a definir onde a Famasul pretende mostrar a força da classe produtora brasileira.
Segundo os organizadores
o movimento precisa da colaboração de toda a população, pois, a situação é
grave nos 28 municípios do Mato Grosso do Sul
que são alvo de demarcação de terras indígenas. A Funai entrou com processo
para reivindicar uma área que chega a 1/3 do Estado, o que pode desalojar cerca
de 100 mil famílias.
O presidente do Sindicato Rural de Sete Quedas, Orlando Vendramini participou da reunião, e disse que não se pode mais esperar, e que os produtores dever agir. "Não podemos mais esperar, pois a situação é mais grave do que parece. Vamos mostrar ao brasil nossa indignação perante a situação, vamos nos manifestar e dar nosso grito para que o país ouça" disse Vendramini,
As
demarcações de terras indígenas têm causado insegurança aos produtores rurais
de várias regiões produtoras do país. No estado do MS, existe mais de 70 pontos
de conflitos, na região do cone Sul o clima é de instabilidade. Diante desse
cenário, precisamos buscar uma solução definitiva para o impasse.